segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O desejo e a necessidade de cursar uma graduação me levaram ao Curso de Pedagogia, oportunidade oferecida pela UFRGS e que eu soube muito bem aproveitar. Foram muitos os desafios e com eles muitas aprendizagens e novas possibilidades. Assim, foi possível olhar para caminhos já percorridos e refletir sobre essa caminhada. Fui desafiada a por em prática as teorias estudas realizando minha prática de estágio com uma turma do 4º ano do ensino fundamental. Esse foi um momento muito importante, onde pude compreender como acontecem as inter relações entre professor/aluno, aluno/aluno e aluno/objeto de aprendizagem dentro da sala de aula e como se desenvolve esse processo. Os vínculos construídos a partir dessas relações despertaram a curiosidade e a necessidade de fazer um estudo mais aprofundado sobre o tema. Construí meu TCC tendo como questão central: Como os vínculos afetivos contribuem para o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental?

Buscar embasamento teórico em Alícia Fernández e Paulo Freire assim como na releitura dos Eixos, possibilitou que eu compreendesse que os vínculos afetivos podem ser positivos ou não, podendo contribuir ou dificultar o processo de aprendizagem.

Refleti sobre as relações afetivas a partir da experiência vivida com meus alunos e alunas, apoiada em estudos da psicopedagoga Fernández, e pelas ideias do pensador Freire. Ambos defendem que é necessária a existência de sujeitos onde quem ensina aprende e quem aprende ensina, que a aprendizagem é um processo que envolve vínculos entre ensinante e aprendente.

Como metodologia, para analisar e compreender as contribuições dos vínculos afetivos no processo de aprendizagem nos anos iniciais, o trabalho de campo foi desenvolvido a partir das vivências experienciadas na minha prática de estágio curricular do curso de pedagogia no primeiro semestre de 2010, com alunos do 4º ano do ensino fundamental. Constitui parte dos dados as anotações no wiki de estágio, o relatório final do estágio. A reflexão tem como foco as inter-relações estabelecidas em sala de aula na interação professor/aluno, aluno/aluno e aluno/objeto de aprendizagem.

Na busca de respostas temia, tornar o tema piegas, mas a partir dos estudos das relações afetivas na interação do professor/aluno, aluno/aluno e aluno/objeto de aprendizagem, posso afirmar que: O afeto é fundamental para a vida, em todas as suas fases e de todas as formas, e considero significativa sua contribuição no processo de ensino- aprendizagem.

Que a escola ensina muito mais do que conteúdos específicos, pois também cria vínculos e ensina maneiras adequadas de convívio respeitoso num espírito colaborativo. Estou convencida de que a afetividade é fundamental para os bons resultados na aprendizagem.

Mas as relações entre as pessoas não são sempre permeadas pela calmaria e pela doçura. Os fenômenos afetivos referem-se da mesma maneira aos estados de raiva, medo, ansiedade, tristeza, angústia, frustração, sentimentos que se fazem presentes nas interações sociais podendo desgastar não apenas o aluno, mas também o professor.

Ser firme, ser justo e ter autoridade não significa não ser afetivo, pelo contrário, o professor torna-se referência, pois a criança se sente segura com quem é firme e tenta ser justo. Assim a firmeza do professor na hora certa é fundamental na relação de afetividade. Considero a afetividade construtiva, pois ela instiga os alunos e alunas a procurarem a melhorar.

Essa caminhada leva-me também a considerar que o educador mediador deve valer-se das relações afetivas para contribuir no processo de aprendizagem, aproveitando-se das competências para criar e desenvolver o novo, adotando uma postura de revisão reflexiva e ressignificativa de suas práticas. Alimentando sonhos, acreditando ser possível construir um mundo melhor, mais afetuoso e mais justo.

domingo, 21 de novembro de 2010

EIXO VIII


No oitavo semestre realizei o estágio curricular, com muitas as expectativas e ansiedade também, pois era minha primeira experiência em sala de aula. Experiência realizada com a turma do 4º ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental Guilherme Schmitt. Foram sete semestres de leituras e reflexões que permitiram muitos aprendizados. Era hora de colocar em prática, todas as aprendizagens adquiridas durante o curso. O Estágio é um momento de refletir, planejar, aplicar a partir das aprendizagens adquiridas durante curso. Para relacionar as teorias à prática, foi necessário que eu fizesse muitas leituras, planejamentos, observações, registros, reflexões. Também foram muitas as aprendizagens construídas juntos com meus alunos. Precisei aprender como ensinar meu aluno a aprender e transformar a sala de aula num espaço de aprendizagem.

Um grande desafio foi mediar às relações, pois a turma apresentava problemas de comportamento, com atitudes desrespeitosas um para com o outro, sendo necessária dedicação maior para trabalhar o respeito mútuo, valores, sentimentos, direitos e deveres de cada um, com apoio das leituras de Paulo Freire. Na medida em que os dias iam passando essas relações apresentavam melhora significativa, assim construímos laços afetivos com confiança, respeito e comprometimento, com base no diálogo e reflexões sobre nossas atitudes e ações. Assim cada dia conhecia mais de meus alunos, o que contribuía para o desenvolvimento de suas aprendizagens. Surgiram curiosidades a respeito das contribuições da afetividade no processo de ensino-aprendizagem dos alunos tornando-se o tema para meu TCC.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Rever o Eixo VII, e ver em suas interdisciplinas as descobertas interessantes como, o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos que até então pensava ser igual para todas as idades, mas que agora passo a compreender o que a EJA e como se deve atender esse público diferenciado, mas que tem os mesmos objetivos.

Mas destaco a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, pois refletir sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica a partir das idéias de Freire, como defensor de uma educação dialógica, trazendo como proposta uma prática problematizadora, onde o conteúdo se organiza e se constitui na visão de mundo dos educando, levando-os ao encontro de seus temas geradores, podendo desdobrar-se em outros tantos temas, provocando novas tarefas que devem ser cumpridas. Me fez compreender que a partir dos temas, que os alunos já trazem consigo e de suas relações com o mundo é possível buscar o conteúdo programático da educação, contribuindo para meu estágio curricular.

No texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadete Castro Rodrigues compreendi que ao planejar deve-se aproximar a prática aos ideais e vice-versa e que “Um bom exercício é pensarmos quais são as nossas concepções, elegendo alguns eixos como sociedade, homem, conhecimento, educação, aprendizagem, currículo e cultura”.

A partir do texto de Hernández & Monteserra, conheci o trabalho da Pedagogia de Projetos com a proposta de ensinar o aluno a prender, a encontrar nexo, a estrutura, o problema que vincula a informação e que permite aprender independente do nível educativo. Contribuiu para minha prática de estágio, onde pude observar como os alunos podem aprender explicando os processos de transformação, estabelecendo relações causais e funcionais, ordenando e valorizando as informações e inferindo novos sentidos sobre os fatos e objetos estudados. Com uma proposta de trabalho coletivo, produzir conhecimento escolar, de maneira mais atraente, despertando a vontade de aprender.

Oi Roberta!
Realmente, eu não destaquei nenhuma interdisciplina, pois falei no geral, sendo que todas contribuíram para que eu compreendesse melhor como se dá o processo de formação do sujeito. Assim a contribuição para meu Tcc foi indireta, mas importante. O texto “Sobre a pedagogia” de KANT, oferecido na interdisciplina de Filosofia da Educação, fala da importância da educação e das relações para a formação do ser humano.
O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz. Note-se que ele só pode receber tal educação de outros homens, os quais a receberam igualmente de outros. (...) Por isso, a educação não poderia dar um passo à frente a não ser pouco a pouco, e somente pode surgir um conceito da arte de educar na medida em que cada geração transmite suas experiências e seus conhecimentos à geração seguinte, a qual lhes acrescenta algo de seu e os transmite à geração que lhe segue. (...) não se deve educar as crianças segundo o presente estado da espécie humana, mas segundo um estado melhor, possível no futuro, isto é, segundo a idéia de humanidade e da sua inteira destinação. Esse princípio é da máxima importância. De modo geral, os pais educam seus filhos para o mundo presente, ainda que seja corrupto. Ao contrário, deveriam dar-lhes uma educação melhor, para que possa acontecer um estado melhor no futuro. (KANT, 2002, p. 3; p.4 e p.5).

domingo, 24 de outubro de 2010

Ao visitar o Eixo VI, vejo o quanto essas releituras contribuem para minha formação. As interdisciplinas abordam temas sobre a aprendizagem, das relações e da importância da educação para a formação do ser humano, temas afins ao meu TCC.

A aprendizagem ocorre quando o indivíduo adquire novos conhecimentos, desenvolvem suas competências mudando seu comportamento, pelas experiências, informações e curiosidades, através da motivação e o desejo de aprender. Motivação essa, provocada por situações onde o professor desafia seu aluno. Tendo seu aluno como um sujeito cultural ativo. Estabelecendo relações entre o sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido estabelecendo novas relações e tirando novas conclusões a partir da aprendizagem.

A educação segundo Kant tem como princípios a disciplina, a cultura, a prudência e a moralidade, mas acima de tudo se faz urgente aprender a pensar. A importância da educação para a formação do ser humano. “Ele é aquilo que a educação dele faz”, por isso as crianças devem receber uma educação para um estado melhor, contribuindo para a socialização.

Conhecer a cultura de cada um permite estabelecer uma relação de respeito e carinho entre os alunos, aceitando-se a si e aos outros.

O professor deve ser o mediador dos questionamentos, motivando o aluno a utilizar o conhecimento dominando suas emoções e gerenciando seus conflitos interpessoais construindo uma sociedade melhor.

As reflexões a partir dos textos das interdisciplinas desse eixo contribuíram na construção das relações professor aluno, aluno/ aluno, durante minha prática de estágio, num processo auto-reflexivo e crítico com liberdade de expressão o que é muito interessante. Construindo a espiritualidade, a afetividade positiva e respeitosa, formando pessoas mais conscientes cultural e socialmente, sendo reconhecidos como cidadãos reflexivos, críticos, auto-determinados e responsáveis.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Visitar o V Eixo, deu a oportunidade de rever quanta informação e esclarecimentos importantes suas interdisciplinas proporcionaram contribuindo significativamente para minha formação.

Com a interdisciplina pude compreender que a gestão democrática da educação é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira.

Aprendi que é necessário saber mais da organização política desses sistemas, para que possamos ter uma participação mais efetiva no planejamento e deliberando junto aos sistemas organizados. Estas informações e conhecimentos possibilitam uma participação e interferência com mais propriedade, assim como questionar a organização burocrática e hierárquica da administração escolar.

Pude conhecer um pouco da realidade das escolas e ver que são muitos os desafios que nós trabalhadores em educação temos pela frente para alcançar uma escola democrática e de qualidade.

A interdisciplina SI proporcionou com suas leituras e atividades, a descoberta da metodologia dos projetos de aprendizagem, que até então nunca tinha experienciado, mas que durante minha prática de estágio vi como uma alternativa para tornar o espaço escolar mais interessante. Compreender que a partir de uma pergunta “boba” podem surgir trabalhos maravilhosos onde professores e alunos trabalham juntos na construção e desenvolvimento de projetos.

Um projeto de pesquisa que motive e impulsione o trabalho do professor e do aluno na escola e na sociedade que ele está inserido, capaz de envolvê-los em questões para além da sala de aula, de acordo com o interesse de cada um, assim a escola vai deixar de ser o espaço de aprendizagens “dos bons” para ser espaço de aprendizagens de todos.

Os textos da interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta têm contribuído muito para que hoje eu entenda coisas que eu vivi no passado. Acredito que podemos aprender com os conflitos, e que aprendemos até o momento da nossa morte, pois a cada dia temos novidades, mudanças e transformações, isto que nos motiva para a vida.

Entendi que na relação professor/aluno, o educador deve saber a importância de se colocar no lugar do educando para compreender suas dúvidas, de estar preparado para dar as respostas que o educando está preparado para ouvir, e assim fazer a troca do professor dono do saber pelo professor que troca e compartilha saberes, aceita e respeita o outro como ele é. De alguma maneira esses textos irão contribuir para meu TCC.

domingo, 10 de outubro de 2010

Ao visitar as atividades e textos do Eixo IV, lembrei o quanto fez, e ainda faz, falta não atuar em sala de aula, das dificuldades em elaborar atividades relacionando a teoria à prática. Sempre que foi solicitado realizar atividades com alunos, pedi turma emprestada ou relatos da professora em exercício. O que na teoria eu achava muito interessante, na prática era muito distante.

Ao realizar as atividades da interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática, aprendi que é possível aprender e ensinar matemática de maneira prazerosa. Aprender com brincadeiras, jogos e material concreto. Fazendo uso desse material, realizando atividades com mais significado, tornando mais fácil o entendimento da importância e da utilidade que a matemática tem em nossa vida, possibilitando que os alunos e alunas descubram o gosto em aprender matemática e nos professores em ensiná-la. Fui professora apenas durante o estágio, mas foi tempo suficiente para aproximar a teoria da prática e compreender melhor o que aprendi com o curso.

Busquei na interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, boa parte do embasamento teórico. Os textos do livro Estudos Sociais: Teoria e Prática de Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli, contribuíram muito para o desenvolvimento do meu estágio, assim como no processo de construção do projeto junto com os alunos, que trouxe como tema de pesquisa, os imigrantes que colonizaram nosso município, em especial os Poloneses; na construção da linha do tempo; da árvore de família.

Também o texto de Maria Aparecida Bergamaschi - Do acaso à intenção em Estudos Sociais, mostra a disciplina de estudos sociais como um instrumento impulsionador da prática pedagógica, diz que:

“Junto aos objetivos que formulamos para um período de trabalho, é, portanto, necessário agregar aqueles objetivos que nos “obrigam” a inserir as especificidades da área, como construir noções de tempo e espaço, relacionar diferentes períodos históricos, identificar as mudanças e as permanências que ocorrem em um determinado tempo e espaço, entre outros.”

Durante o estágio desenvolvi um trabalho de maneira interdisciplinar, esta prática fez esclarecer que é possível e muito interessante a partir de um tema trabalhar várias disciplinas.

A interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências, em um de seus textos, “Repensando o ensino de Ciências a partir de novas histórias da ciência”, de Russel Teres inha Dutra da Rosa trás a necessidade da busca em aproximar progressivamente o conhecimento, hoje válido, mas provisório.

“A partir dessa abordagem, as ideias de certo e errado são relativizadas. O erro dos alunos passa a ser fonte de reflexão para o professor, podendo indicar a existência de algum tipo de obstáculo epistemológico para a compreensão de noções científicas que estão sendo ensinadas (Davis e Espósito, 1990).”

Neste Eixo o Seminário Integrador nos desafiou a refletir sobre a “Arte de fazer perguntas”, aprendi que nem toda pergunta é produtiva. Identificar uma pergunta produtiva de uma pouco ou não produtiva pode fazer toda a diferença no processo de construção de aprendizagem.

Em fim todo o Eixo trouxe contribuições significativas, não só para a construção do TCC, mas para todo o processo de construção de aprendizagens e conhecimentos que o curso está nos proporcionando.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Visitar o terceiro eixo e suas interdisciplinas, me fez conhecer um pouco mais sobre as diferentes formas de expressão e como elas podem contribuir para a formação integral dos nossos alunos como sujeitos. Destaco o texto de Ana Carolina Müller Fuchs revisado por Antônio Falcetta “Formas de Abordagem Dramática na Educação”, onde diz que: “O aluno-ator reconstrói uma forma de agir em cena e de pensar, fazendo relações entre o mundo cotidiano e a cena, construindo uma nova maneira de representar suas ações e refletir sobre o ambiente em que vive.” Experiência que pude vivenciar em minha prática de estágio quando sugeri que criassem algo para homenagear as mães a partir do texto do livro “Se as coisas fossem mães” de Sylvia Orthof. Atividade que proporcionou aos alunos o exercício de concentração, de atenção, da escuta, de liberdade para criar, de expressar seus sentimentos de afeto, admiração e respeito por suas mães, por si próprios e pelos colegas.

Eu enquanto professora, junto com meus alunos, realizamos essa experiência e assim pude reconhecer no teatro, um recurso importantíssimo na construção de aprendizagem de maneira interdisciplinar. Transformando um simples texto em uma bela homenagem para as mães, fazendo desse, um momento de descobertas e aprendizagem para as mães, para os filhos/alunos e para o meu fazer professora.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Visitando o eixo II, concluí que as diferentes interdisciplina foram importantes para subsidiar minha prática de estágio e tem tudo a ver com meu tema do TCC. As interelações se dão na construção do conhecimento e se evidenciam no processo de aprendizagem individual.

Assim em Fundamentos da Alfabetização, constato a importância do aluno saber mais do que interpretar os sinais gráficos da leitura e da escrita, mas compreender, a partir desta habilidade, o mundo em que vive. Em Memórias e Identidades*de Simone Valdete dos Santos "Recordar é viver, diz que:
(...) um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita. (p. 39 e 40).

Na interdisciplina “Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia” destaco a importância de conhecer as teorias epstemológicas que tentam explicar o processo de aprendizagem. Onde tive a oportunidade de ler sobre a teoria interacionista defendida por Piget e procurei colocá-la em prática no meu estágio curricular. Observei que na prática interacionista de trabalhar as interelações ficam mais evidentes. A mediação do professor nesse processo pode resultar em aprendizagens muito significativas para o desenvolvimento cognitivo e psicológico dos alunos e alunas. Pois o conhecimento contribui para a auto-estima e autonomia.

Traz também algumas das principais teorias e idéias de Vygotsky, apresentando dois níveis de desenvolvimento, o real e o potencial. Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo é resultado do processo de internalização da interação social com os subsídios provenientes da cultura e que os sujeitos não são apenas ativos, mas interativos porque seus conhecimentos se estabelecem a partir das relações intra e interpessoais.

domingo, 12 de setembro de 2010

Relendo as atividades do Eixo I, em minhas reflexões, na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, escrevi sobre a necessidade da mudança de paradigmas me referindo a educação, e escola e a sociedade. Também coloquei que o processo de mudança exige tempo, autodisciplina e persistência. Refletindo hoje sobre minha postagem posso dizer que tudo isso acontece porque as mudanças precisam se dar primeiro no sujeito. Como sujeito, vivenciei o confronto de muitos paradigmas ao longo do curso. A interdisciplina me ajudou a entender que estes padrões foram construídos em determinado tempo e espaço.

Entendi assim que o Projeto Político Pedagógico o pólo norteador da prática educativa da escola trás refletido o modelo de sociedade que se vive, e projeta o modelo que se quer e assim ser a base da construção do Currículo escolar.

Mais uma vez observo que as mudanças exigem tempo, autodisciplina, persistência e posso acrescentar, acima de tudo, desejo. A maioria dos PPPs, que deveriam dar norte as práticas educativas das escolas ficam guardados. Percebo que estamos perdendo uma bela oportunidade de construir uma escola democrática, e formar cidadãos.

A prática de estágio curricular me levou para a sala de aula pela primeira vez. Embora já trabalhasse na escola ainda não havia sentido o que é ter diariamente, relação, interação, com um grupo de crianças, durante quatro horas. Além dos conteúdos que deveria desenvolver me confrontei com as relações interpessoais que se fazem presente na sala de aula que me trouxeram muitas reflexões, pois muitas vezes não sabia como interagir. Ficou claro que o currículo escolar ultrapassa os planos de estudo, as áreas de conhecimento, que existe um currículo social que precisa ser considerado, pois interfere diariamente na construção das aprendizagens.

No meu TCC vou investigar as relações que se fazem presente na sala de aula e como elas interferem no processo de aprendizagem. Mesmo as interdisciplinas do eixo não falando especificamente desse tema elas me embasaram para entendê-lo.

Em Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, falo da importância das relações, trago minha reflexão: “sou merendeira, (...) trabalho na mesma escola, e já conquistei meu espaço, com meu trabalho, com ética, com seriedade e principalmente com muita responsabilidade, sou ouvida em minhas opiniões e minha participação é ativa na realização dos projetos desenvolvidos na escola, buscando sempre inovar e manter um bom relacionamento com os alunos e com a comunidade escolar.”

Mesmo inconsciente, o tema para meu TCC já estava definido, Vínculos Afetivos/Aprendizagem.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Olhar para trás, voltar à fita, e as lembranças de quanta angústia, insegurança, dúvidas e ver quanto avanço nas aprendizagens e quanto eu ainda tenho a aprender. Com o Eixo I, com as TICs ingressamos no ambiente virtual, conheci as ferramentas tecnológicas e suas funcionalidades, necessárias para andamento do curso. Nas interdisciplinas de Escola, Cultura e Sociedade e Escola, Projeto Pedagógico e Currículo com os textos compreender as palavras de Paulo Freire o ser professora, as exigências do ensinar, respeitando e valorizando a leitura de mundo cada indivíduo. Refletir sobre os conceitos de educação e seu papel em nossa sociedade.

sábado, 4 de setembro de 2010

Releitura

Iniciou a contagem regressiva dos dias que faltam para encerrar mais uma etapa em nossas vidas, e para esse fechamento temos o tão esperado e assustador TCC, buscando em minha experiência como docente estagiária, um tema para estudo. Esta experiência trouxe várias inquietações, mas em especial as interferências das relações afetivas na relação ensino/aprendizagem. Ainda não consegui elaborar minha questão, mas estou trabalhando nela. A maneira como os textos dos eixos anteriores foram disponibilizados facilitará as buscas. Encontrar o foco e os referenciais teóricos não é tarefa fácil, por isso tanta angustia.

Eixo IX

Damos início a mais um semestre, trago muitas dúvidas e angustias. Para esse início a interdisciplina do Seminário Integrador pede que seja feita uma revisita aos textos trabalhados durante o curso. Num primeiro momento pareceu-me assustador, mas agora compreendo a importância desse exercício para a construção do TCC, atividade que ainda não consegui realizar, a releitura dos textos com certeza será de grande valia para que eu possa concluir mais essa etapa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Esta semana foi tão difícil ou mais que a primeira semana de estágio, toda a insegurança de entrar em uma sala de aula pela primeira vez e o medo de não saber o que fazer com os alunos, agora está sendo muito difícil deixá-los, continuo me sinto responsável por eles como se ainda fossem meus alunos e agora tenho que deixá-los com outro professor. Como se outra pessoa não os conhecesse e não soubesse entendê-los, ouvi-los e respeitá-los em suas diferenças.

Impressionante como em tão pouco tempo nos conquistamos. Perceber que conquistei a confiança e o respeito dessas crianças me fez ver que valeu muito a pena, sinto que é muita responsabilidade, mas é muito gratificante também.

Construímos uma relação de amizade e companheirismo, trocando conhecimento e transformando em aprendizagem.

domingo, 20 de junho de 2010

A visita da tutora Márcia, foi mais um momento de muita importância em meu estágio, infelizmente nós não conversamos muito tempo, mas o suficiente para tirar algumas dúvidas, suas orientações me tranqüilizaram um pouco, pois o pouco tempo que ela esteve dentro da sala de aula fez observações bem pertinentes, que para mim são inquietações de principiante.

Assim como as orientações da tutora e orientadora são importantes para que possamos desenvolver um trabalho de qualidade, nossas intervenções e orientações com os alunos também são.

Com essa troca percebemos o envolvimento e o interesse do aluno com o tema em estudo, ouvir e respeitar as idéias dos alunos, fazendo com que eles sintam-se construtores de suas aprendizagens, a partir de seu interesse na busca de novos conhecimentos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PROJETO DE APRENDIZAGEM

No decorrer das aulas fui apresentando a história do município, a chegada dos imigrantes. Pesquisamos quem foram esses imigrantes, quando chegaram e as culturas herdadas por eles.

Descobriram que os primeiros habitantes de Itati foram os índios, depois chegaram os Alemães, os Negros, os Portugueses, os Poloneses e os Japoneses. O que chamou a atenção foi que não encontramos nenhum registro da vinda dos Portugueses e dos Poloneses para cá.

Na construção do mosaico e na pesquisa para construir as árvores de família, descobriram que nenhum aluno é descendente de Polonês. Trabalhando as origens, despertou na turma a curiosidade sobre esse povo.

Quiseram saber quem são os descendentes de Poloneses que moram em nosso município, falei que são aquelas pessoas que nós chamamos de “Polacos”, então descobriram que têm colegas, um menino e uma menina descendentes de Poloneses, na escola.

Então surge a primeira pergunta: Por que eles vieram para cá? Com que eles vieram? Como eles vieram? Por que não tem nenhum registro? Por que estas pessoas não foram para um lugar mais perto?

Depois de todos os questionamentos, percebi que estavam bastante curiosos em relação a estas pessoas, que apesar de morarem pertos, na mesma localidade, não sabem nada dessa origem. Decidi provocá-los pedindo que respondessem a seus questionamentos, aquilo que eles achavam que seria. Perguntei se gostariam de conhecer a história desses imigrantes, disseram que sim.

Neste momento percebo que esta era a oportunidade que estava aguardando para trabalhar com a proposta do Projeto de Aprendizagem. O tema surgiu a partir da curiosidade e do interesse da turma, permitindo que se desenvolva uma metodologia de pesquisa.

O trabalho com projetos de aprendizagem configura uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não são pré-determinados e nem conhecidos de antemão pelos professores. É uma prática onde os alunos por interesses comuns em torno de um tema que querem entender, levantam questões de investigação; buscam, organizam e comparam informações; elaboram e publicam seus achados, socializando tanto o processo de desenvolvimento, quanto os resultados alcançados, na medida em que o trabalho se desenvolve.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Esta semana eu e minha turma do 4º ano vamos focar em nosso Projeto de Aprendizagem, que já havíamos dado início, mas que devido alguns problemas de agendamento de visita, precisou esperar, agora acredito que vai dar certo, vamos entrevistar alguém que possa nos relatar a história dos colonizadores Poloneses em Itati, que infelizmente não encontramos nenhum registro a esse respeito. Como uma quase educadora, sinto-me envolvida com este trabalho, pois este é um processo em que os alunos terão a oportunidade de construir suas aprendizagens com autonomia no exercício da pesquisa, análise, seleção, argumentos, troca e na defesa de suas escolhas.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Procuro ver e ouvir meu aluno como ele é, no que ele diz, partindo de suas hipóteses, do seu pensar. Buscar a sintonia com o ritmo do outro, do grupo, adequando em harmonia ao nosso, é um exercício difícil, mas necessário. Faço uso do diálogo em todas as aulas para debater o tema em estudo, oportunizando ao aluno expor seus conhecimentos para saber o que a criança sabe sobre o assunto, se é necessário voltar ou se é possível avançar.

Para Madalena Freire “Só podemos olhar o outro e sua história, se temos conosco mesmo uma abertura de aprendiz que se observa (se estuda) em sua própria história”.

Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade pedagógica. (Educando o olhar da observação - Aprendizagem do olhar1- Madalena Freire Weffort)

domingo, 2 de maio de 2010

A cada semana que passa, venho observando um crescimento em minhas aprendizagens, mas ainda tenho algumas dificuldades, planejar e conduzir as atividades, observar meu desempenho e avaliar a aprendizagem dos alunos não é nada fácil, principalmente para quem começou do zero, como eu.

As intervenções e sugestões da professora Carla e da Márcia tem sido de grande importância, tem me orientado nos casos mais difíceis, como do preconceito e da rejeição que a turma apresenta com um colega.

Toda esta minha dificuldade faz com que eu me coloque no lugar dos meus alunos quando estão diante de uma atividade que eles julgam difícil.

O desafio é grande e tenho muito que aprender. Dentro de sala de aula, ainda não consigo aproveitar tudo o que a turma oferece.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sinto-me insegura em relação a realizar um trabalho que corresponda as minhas expectativas e dos alunos, mesmo sendo uma turma de apenas oito crianças. A escola não oferece laboratório de informática. Sendo que o número de criança é pequeno, decidi então locar um modem durante o tempo de estágio e levar meu computador para sala de aula para realizar as atividades.

Continuo tendo muitas dificuldades em planejar minhas aulas, e saber como conduzi-las, sei que elas só diminuirão no exercício diário, mas não posso deixar de registrar o quanto tenho sofrido com minhas ignorâncias. Pensar os conteúdos, destacar os objetivos e construir as justificativas, confunde-se nessa minha falta de experiência e de exercício da escrita. Falta-me vocabulário, ou vocabulário adequado. Tudo o puderem me esclarecer para ajudarem nesse exercício será muito valioso.

Esta semana não foi muito diferente das outras, apena um pouco mais tensa.

Conversar com a professora Carla e a Márcia sobre o estágio na aula presencial, trouxe alguns esclarecimentos, mas que para mim não foram o suficiente.

Quanto à escola Guilherme Schmitt, onde vou realizar o estágio, me acolheram muito bem, os alunos, os professores e a direção, o que só aumenta minha responsabilidade, isso assusta um pouco, mas também encoraja.

Estou ansiosa, apreensiva e muito preocupada com minha atuação em sala de aula, com o planejamento das aulas, com a arquitetura. São grandes os desafios.

domingo, 28 de março de 2010

Novo Desafio

Iniciamos um novo semestre, com novas expectativas, novos desafios, para mim pelo menos, chegou o tão esperado e desafiador estágio. Acredito que será um dos momentos mais interessante do curso e o mais desafiador.

Realizarei meu estágio com uma turma do 4º ano, vou dar tudo de mim para realizar este trabalho, espero estar preparada para a troca de aprendizagens, ensinar e aprender com estes pequenos.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Refletindo sobre minhas aprendizagens

Os textos apresentados para as atividades de recuperação do Seminário Integrador do Eixo VII me trouxeram muitas inquietações. Especialmente o texto sobre as Arquiteturas Pedagógicas. Assustou bastante, por ser uma forma nova de falar sobre alternativas para possibilitar aprendizagens para nossos alunos.

Desafia-nos a pensar aulas que desafiem nossos alunos a buscar conhecimentos de maneira autônoma, que aprendam a trabalhar em equipe, que sejam colaboradores e cooperadores na busca da sua formação. Criar e organizar espaços para que todos possam desenvolver suas atividades sem receber tudo pronto do professor. Depois de muito refletir acho que esse é o entendimento que tenho de arquiteturas pedagógicas. Daí a pensar em ações práticas preciso de mais leituras, mais caminhada. Me falta a referência da prática de sala de aula, então tomo como referência a minha experiência de aluna que fui e estou sendo.

Também percebo que as arquiteturas pedagógicas, na forma como entendi, exigem uma concepção pedagógica pensada numa proposta interacionista numa relação onde professor e alunos ensinam e aprendem, onde aluno e aluno também ensinam e aprendem. Um espaço onde seja permitida a troca. Ainda estamos muito presos a uma cultura onde o professor ensina e o aluno aprende, onde todos os alunos precisam aprender as mesmas coisas e ao mesmo tempo. Os estudos propostos mais uma vez me levaram a refletir e estabelecer estas relações. Acredito que é desta maneira que vou construindo minhas aprendizagens. Também eu preciso ter autoria na minha prática de sala de aula e acredito que apesar do sofrimento pelas dificuldades que tenho estou me apropriando de informações que vão me levar para que isso aconteça.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Complementando a atividade

Li tua atividade e vou fazer alguns apontamentos bem específicos em relação aos elementos que destacastes no quadro. 1) Para o primeiro elemento do quadro (Resolução de problemas), gostaria que aperfeiçoasse a “descrição”. Procure descrever com mais clareza o elemento em si (a “resolução de problemas reais”). Escrevestes que a tecnologia pode preparar o professor para viver experiência de mudanças no ensino que ele proporcionará aos seus alunos. Mas não descreves a “resolução de problemas” e não sugere de que forma esse elemento seria capazes de provocar mudanças na escola/na sala de aula! Em relação a resolução de problemas, e mais ainda, problemas reais. Posso citar aqui a questão do lixo que é um problema sério em nossa sociedade e também na comunidade onde trabalho. A grande maioria das pessoas adultas não dá um fim adequado para o lixo que produzem. Com isso nossos alunos não têm cuidado com o lixo que produzem. Uma proposta de trabalho sobre o lixo que produzimos e o fim que damos a ele pode desencadear um trabalho muito interessante e produtivo. Um tema que possibilita desdobramentos para todas as áreas do conhecimento. Um trabalho que pode provocar mudanças de comportamento, atitudes que possam modificar os espaços onde vivem. Para essa proposta o acesso as ferramentas das TICs são suportes indispensáveis para pesquisar sobre o tema, buscar informações do que vem acontecendo em diferentes lugares para resolver a questão do lixo. O papel do professor para ajudar a questionar e estabelecer relações com as informações e a realidade que vive vai possibilitar novos conhecimentos. 2) Em relação ao 2º elemento (Educar para transformar informações em conhecimento), também não descreves como se faz isso, como se transforma informação em conhecimento! Explicite/descreva melhor esse elemento. Por exemplo, os meios de comunicação informam sobre muitas coisas e assuntos de que não temos o entendimento, a partir do momento que buscamos mais informações de um determinado assunto até alcançar o entendimento do mesmo podemos dizer que as informações transformaram-se em conhecimento e consequentemente a aprendizagem. Não basta saber da existência e da importância da web 2.0 na construção e desenvolvimento de um projeto se não tiver conhecimento de como fazer uso deste recurso e o que esta ferramenta pode proporcionar. 3) Também não há uma “descrição” para o 4º e último elemento (Construção compartilhada e autônoma de conhecimento). Apenas afirmas que tal construção é oportunizada pela web 2.0. Como definirias uma “construção compartilhada e autônoma de conhecimento”? Quando o aluno tem acesso à internet para pesquisar temas de sua curiosidade e interesse, faz desse aluno autor de sua construção, e elaborando páginas digitais para documentar o trabalho realizado, publicar seus achados na rede, possibilita que outras pessoas acessem a página e deixe suas contribuições com comentários, contribuindo na construção compartilhada e autônoma do conhecimento através de debates e trocas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Novas Concepções

Foi solicitado que destacássemos dos textos apresentados, elementos que na nossa concepção são importantes no desenvolvimento de um trabalho pedagógico diferenciado com nossos alunos.

Alem dos que destaquei na segunda atividade, têm outros que também considero importantes como; avaliação; planejamento, exposição de idéias, questionamentos, dúvidas, certezas, uso das TICs, pesquisas, registros do processo de desenvolvimento do trabalho, formação pedagógica para os professores, todos estes elementos são importantes para se trabalhar qual quer uma das arquiteturas apresentadas no texto.

Ter a oportunidade de conhecer novas formas de pensar a educação, a elaborar trabalhos diferenciados com as arquiteturas pedagógicas, desenvolver a autonomia, socialização em nossos alunos, nos leva na direção de uma concepção do conhecimento interdisciplinar e do modelo de rede de relações para a formação de professores.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Descobrindo novas propostas

O texto propõe novas idéias como as arquiteturas Pedagógicas, que para mim é novidade, não tinha ouvido falar e nem lido nada antes a respeito desta proposta.

Compreender que as arquiteturas pedagógicas são “ estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes como: abordagem pedagógica, software educacional,internet, inteligência artificial, Educação a Distância, concepção de tempo e espaço”,ampliam as possibilidades de diversificar nossas práticas pedagógicas para um trabalho que contemple diferentes componentes curriculares dentro de um mesmo tema.

Para Kerckhove o caráter dessas arquiteturas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, sua construção é a partir da vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente socioecológico. Com currículos pedagógicos abertos para acolher didáticas flexíveis, maleáveis, adaptáveis a diferentes enfoques temáticos. O tempo e o espaço se alteram, pois o conhecimento tem como ponto de partida as arquiteturas.

Essas se moldam aos ritmos impostos pelo sujeito que aprende; novas fontes impõem novas formas de pensar; o currículo perde seu caráter seriado e disciplinar; os professores são imprescindíveis para criarem e reinventarem as arquiteturas pedagógicas; as arquiteturas pedagógicas são necessárias no desenvolvimento de mecanismos de autonomia na aprendizagem dos estudantes; elas pressupõem aprendizes protagonistas, orientados pelo professor na ação e reflexão sobre experiências que contemplam sua organização, pesquisas, registros e sistematização do pensamento.

Ao professor cabe a exigência a pesquisa, o registro e a sistematização ao planejar e avaliar as experiências de aprendizagem para seus alunos.

Pedagogia da incerteza

Na pedagogia da incerteza pressupõe que o conhecimento não está nas certezas, proposta pela ciência mecanicista, mas sim no desenvolvimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade da busca de novas alternativas, do debate e da troca.

A aprendizagem em rede necessita de expressão em práticas pedagógicas, tendo como base as idéias construtivistas de Piaget e a pedagogia da pergunta de Freire, educar para a incerteza é: Educar para a busca de soluções de problemas reais; Educar para transformar informações em conhecimento; Educar para a autoria, a expressão, a interlocução; Educar para a investigação; e Educar para a autonomia e a cooperação.

Nos como alunos de um curso de Educação a Distância temos como desafio nos educar, nos preparar para esta nova metodologia que é educar para a incerteza.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Refletindo sobre o uso da web 2.0

Durante toda a semana tivemos a oportunidade de refletirmos sobre o uso da web 2.0 em nossas práticas pedagógicas, e constatamos que a falta dela limita o trabalho, mas não o inviabiliza.

Nossas discussões vieram afirmar o que havíamos estudado anteriormente, que trabalhar com esta metodologia tem como princípio valorizar os conhecimentos prévios do aluno, desafiar a curiosidade, desestabilizar, onde o erro significa o crescimento e incentivo para ir à busca de novas informações, na prática levantarem questões de investigação, buscar, organizar e comparar informações, elaborar e publicar seus achados, socializar tanto o processo desenvolvido quanto os resultados alcançados, e que a web 2.0 ampliou a possibilidade de comunicação, de trocas e de realizar um trabalho colaborativo e interativo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vencendo barreiras

É assim que me sinto em relação ao portfólio, não sei por que tanta resistência de minha parte em fazer postagens neste ambiente.

Sei da importância desta atividade, e neste semestre mais que nos semestres passados, maior a importância maior a resistência, tenho dificuldades de expor minhas dificuldades, mas vamos lá, barreiras existem para serem quebradas.

No workshop precisei avaliar meu portfólio e não foi nenhuma surpresa quando recebi o convite para realizar o intensivo, mas com certeza fiquei chateada, é muito difícil aceitar nossas falhas e esta é só minha, falhei em não pedir ajuda durante o semestre.