Os textos apresentados para as atividades de recuperação do Seminário Integrador do Eixo VII me trouxeram muitas inquietações. Especialmente o texto sobre as Arquiteturas Pedagógicas. Assustou bastante, por ser uma forma nova de falar sobre alternativas para possibilitar aprendizagens para nossos alunos.
Desafia-nos a pensar aulas que desafiem nossos alunos a buscar conhecimentos de maneira autônoma, que aprendam a trabalhar em equipe, que sejam colaboradores e cooperadores na busca da sua formação. Criar e organizar espaços para que todos possam desenvolver suas atividades sem receber tudo pronto do professor. Depois de muito refletir acho que esse é o entendimento que tenho de arquiteturas pedagógicas. Daí a pensar em ações práticas preciso de mais leituras, mais caminhada. Me falta a referência da prática de sala de aula, então tomo como referência a minha experiência de aluna que fui e estou sendo.
Também percebo que as arquiteturas pedagógicas, na forma como entendi, exigem uma concepção pedagógica pensada numa proposta interacionista numa relação onde professor e alunos ensinam e aprendem, onde aluno e aluno também ensinam e aprendem. Um espaço onde seja permitida a troca. Ainda estamos muito presos a uma cultura onde o professor ensina e o aluno aprende, onde todos os alunos precisam aprender as mesmas coisas e ao mesmo tempo. Os estudos propostos mais uma vez me levaram a refletir e estabelecer estas relações. Acredito que é desta maneira que vou construindo minhas aprendizagens. Também eu preciso ter autoria na minha prática de sala de aula e acredito que apesar do sofrimento pelas dificuldades que tenho estou me apropriando de informações que vão me levar para que isso aconteça.